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sexta-feira, 22 de maio de 2015

As espécies extintas que os cientistas estão a tentar ressuscitar


Mamute

Animais extintos que poderão ser ressuscitados

Se pensa que animais como o mamute, a moa ou o dodó estão extintos para sempre desengane-se. Embora actualmente seja um dado adquirido de que estas espécies não voltaram a pisar a Terra, no futuro a realidade não é tão certa. Por todo o mundo várias equipas de cientistas estão a tentar ressuscitar estes animais.
Para tentar fazer renascer estas espécies extintas, os cientistas recorrem a técnicas como a clonagem, a partir de fragmentos de ADN preservados das espécies desaparecidas, e utilizando a espécie mais semelhante viva como barriga de aluguer; ou através da reprodução selectiva, escolhendo os espécimes vivos que mais se assemelham às espécies extintas e incentivando o desenvolvimento de características dos animais desaparecidos, escreve o Dodo.

Mamute-lanudo
Talvez o animal extinto mais famoso – a par dos dinossauros. O mamute-lanudo extinguiu-se há cerca de 4.000 anos e é também um forte candidato a ser reavivado. Ao contrário da moa, existem menos amostras de ADN disponível, mas o facto de um embrião de mamute poder ser gerado por um elefante-fêmea é uma possibilidade aliciante. Porém, há vários obstáculos à ressurreição da espécie. O planeta já não tem um clima adaptado para esta espécie, que prosperou durante a última Idade do Gelo. E também não existe habitat suficiente. Se os elefantes sofrem já com a perda de habitat, os mamutes iriam sentir de igual forma as dificuldades sentidas pelos paquidermes vivos.
continua aqui

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Processos de Fossilização

Como se formam os fósseis?

ver animação aqui

A fossilização é um processo muito lento e complexo!

De acordo com as condições do ser vivo e do meio, podem ocorrer diversos tipos de fossilização. Podemos classificar, simplificadamente, estes processos em três grupos:


  • Moldagem - as partes duras dos organismos acabam por desaparecer deixando nas rochas as suas marcas (impressões).
  • Conservação - o material original do ser vivo conserva-se parcial ou totalmente nas rochas ou em outros materiais.
  • Mineralização - os materiais originais que compõem o ser vivo são substituídos por outros mais estáveis.
A moldagem é um processo de fossilização que origina reproduções de um organismo, este tipo de fossilização acontece apenas em superfícies onde existam sedimentos finos que o envolver ou preenchem.
Através deste processo o molde permanece mesmo quando o organismo é destruído.
No caso, por exemplo das conchas ou outras peças ocas, pode formar-se um molde interno e um molde externo.
Molde interno - este tipo de molde aparece quando os sedimentos preenchem a concha, mas esta é destruída ficando apenas o molde da superfície interna.
 
Fig.1- Molde interno de uma concha
 
Molde externo - os sedimentos envolvem a superfície externa da concha produzindo um molde, mais tarde a concha é destruída ficando apenas o molde.
 
Fig.2- Molde externo de uma concha
 
 
A partir de um molde interno ou externo, é também possível formar contramoldes.
 
Isto acontece, por exemplo, quando um molde externo apresenta depressões. Caso essas depressões sejam preenchidas por sedimentos forma-se um contramolde do molde externo.
A contrário do molde externo, o contramolde apresenta saliências.

A formação de um contramolde pode ser feita também a partir de um molde interno, por um processo idêntico.
 
 
Fig.3- Molde externo e respectivo contramolde.
 
 
Órgãos achatados, como as asas de um inseto ou as folhas de uma planta, fossilizam por um tipo de moldagem diferente, que designamos de impressão.

 
Fig.4- Impressão


 A conservação é processo mais raro da fossilização, pois implica a preservação total do ser vivo ou parte dele, até mesmo as partes moles. Normalmente, são preservados sem alteração ou com pequeníssimas modificações. Este processo engloba a mumificação, em que o corpo é desidratado e fica como que embalsamado.
     Para que haja este processo, é necessário que o ser vivo seja envolvido por uma substância impermeável, como, por exemplo, o gelo ou âmbar, que permite assim a sua conservação.


Fig. 5 - Ser vivo preservado em âmbar. Muito provavelmente, a resina viscosa, ao escorrer da árvore conífera aprisionou o ser. Passado algum tempo, a resina fossilizou, convertendo-se em âmbar e contendo o organismo, isolando-o do contacto com o exterior.

Fig. 6 - Mamute bebé mumificado no gelo, Suíça. O gelo interrompe a atividade dos microorganismos decompositores e retarda a decomposição físico-química, permitindo assim a formação de um fóssil.
 

Mineralização: 

Este processo de fossilização consiste na substituição do material orgânico por substâncias minerais, ou seja, o material orgânico original vai-se dissolver e é substituído por substâncias minerais. No caso, por exemplo de um tronco, o volume do mesmo mantém-se, mas a composição química é alterada.

Fig. 7 - Mineralização de um tronco de uma árvore.
 

 
Referências:
Os fósseis e a reconstituição do passado


 OS FÓSSEIS E A PALEONTOLOGIA (http://fossil.uc.pt/pags/Foss_pal.dwt)